segunda-feira, 15 de junho de 2009
Finais Alternativos
sábado, 16 de maio de 2009
Na Catedral
sábado, 9 de maio de 2009
Prato Frio
As chaminés cospem fumaça e enxofre,
Os rostos cheios de fuligem ardem de desespero,
Seus corpos não podem mais agüentar,
Suas mentes não podem mais ver,
No complexo mentor dos mestres das armas,
Nada mais respira,
Nada mais sente,
Nada foi perodado,
...
Vou lhes contar o que aconteceu ali,
Um homem, dois demônios,
uma família, duas feridas,
Nenhuma compaixão,
Nenhuma humanidade,
As suturas se abrem,
As armas se aquecem,
Um rosto, com duas almas
Brande o pesado fardo do julgamento,
Reluz em seus olhos a justiça,
Queima em seus olhos a vingança
... ...
Isso,
Enquanto os Bazino se recolhiam em luto e remorso, e seus capangas se animavam à cada gole de vodca, à cada carta na mesa. Mas não à cada bala que arrancou sangue de um, o qual caiu sobre o baralho, cuspindo sangue na vista de seus colegas, e seguido pelos outros que antes mesmo de se levantarem e arrancarem as armas dos coldres, já estavam caídos e cheios de furos e gelo nas entranhas. O estrondo alarmou os outros que estavam dentro da casa, um deles, perdeu a cabeça quando a colocou para checar, e em segundos um coquetel molotov já explodia dentro da casa. E em momentos, tudo que se mexia dentro da casa foi banalmente carbonizado ou fuzilado depois. E mais tarde quase todos os Bazinovoloska já estavam dentro da caldeira da usina de carvão ali do outro lado da rua.
E em segundos o que era um ser humano,
virou fuligem, virou pó
Enquanto isso, Tolinsk e seus irmãos observavam a casa de seus inimigos em chamas,
Ambos esperando, o que não pode se esperar.
As chaminés cospem fumaça e detritos humanos,
Os rostos cheios de fuligem ardem de desespero,
Seus corpos não agüentam mais,
Suas mentes não existem,
Não mais.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
No Baralho
domingo, 3 de maio de 2009
O Fim está Próximo
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Açoite do Leste
2 de Maio de 1992, Leningrado
Ele arde enquanto seu sapato pisa no pátio molhado que tudo reflete. Tal qual, reflete a ardência, o dinheiro, almas não perdoadas. E como um açoite, ele retorna ao seu dever, a sua incansável busca. Por algo.
À seu redor só existe fogo, morte e destruição. Tudo desmantelando, enquanto ele, parado perigosamente perto das labaredas de fogo que pulam de dentro dos carros que ele mesmo explodiu. Ele observa sua obra, portando a blindagem de uma alma congelada.
Ele ergue seu lança foguetes, e se vira para seu assistente que vem abismado lhe por à par.
– Chefe, seu irmão está estado grave. Mas os médicos dizem que ele vai sobreviver.
– Vocês não podiam usar o telégrafo ao menos uma vez?
– Desculpe senhor Tolinsk; Mas Slovan ordenou que parássemos com o telégrafo ou rádio, pois tem alto risco de grampo.
E havia mesmo, mas Tolinsk não concordava com isso, ele odiava se esconder, mas agora eles não se escondiam mais do governo, se escondiam de outros dezenas de grupos criminosos que acabavam de nascer do exército de militares colocados na rua por falta de recursos. Mas isso certamente fortaleceu os Dragunov. E por isso mesmo agora eles vão dar o troco; e segundo Tolinsk, com juros que nem judeu ousaria cobrar.
Detalhe para o ódio aparentemente inexplicável dele por judeus, não, talvez neo-nazismo, mas o motivo mais aceito entre os cochichos de seus homens é que um agiota judeu teria emprestado dinheiro à seu pai quando ele foi tentar a sorte em Moscou, seu pai não tinha como pagar, então o agiota não levou algo de sua casa, não lhe cortou um dedo ou lhe entregou à polícia como pagamento. O judeu quis sua mãe, e executou a cobrança sem a ciência de seu pai que segundo um poeta teria sua alma destroçada quando encontrou sua mulher estuprada e esquartejada. Depois disso, ele comprou uma arma, a mesma submetralhadora Thompson 1921 que Tolinsk usou para o vingar depois. Com aquela arma, anos mais tarde, ele usou para destruir o intestino do judeu pelo ânus, depois de fazer não se sabe o que com o coitado. Enfim, seu pai escolheu depois disso, levar a vida subversiva do crime. Que seus filhos seguiram.
Mas agora Tolinsk vai fazer segundo ele, o último julgamento.
Esse último ato, foi o estopim para o retorno da guerra da máfia vermelha. E os velhos Bazinolovoska vão pagar.
Pelo que? Está dito.
Antes da destruição que Tolinsk apreciava “surgir”. Houve uma pequena conversa. Aquilo que queimava era o carro de um dos filhos, e chefes dos “Bazinos”. Um informante infiltrado dentro das operações deles indicou o dia e a hora em que o carro passaria por ali, e também indicou coisas interessantes e libertadoras sobre o que aconteceu em 1989. Coisa que Tolinsk queria ouvir da boca de um deles.
A verdade é, segundo um infiltrado, que os Karpeyja e os Slovodan sim se juntaram para acabar com os Dragunov, e quase conseguiram. Mas foram os Bazinovoloska que compraram a polícia como mercenários e destruíram todo o negócio dos Dragunov. O que levou à morte de seu pai. Não foram os Karpeyja como deduziram ele e seus irmãos. Foi tudo os Bazinos, inclusive, segundo o informante, os homens que tentaram matar Caspian sob fachada de uma reunião amigável não eram da Yakuza. Eram japoneses contratados para se passar de membros da máfia nipônica.
Tolinsk fez aquele filho dos Bazino falar quase tudo isso, mas quando o infeliz começou à negar e gaguejar denovo ele não teve paciência. Fez questão de enfiar ele no carro junto de sua família e os corpos de seus guarda costas e explodir tudo com uma RPG (lançador de foguetes soviético).
Ele vai continuar,
E agora nada o impede de retomar o controle.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Batismo de Aço
17 de Agosto de 1991, Setor Industrial de Vladivostok
E ele caminha,
Pelos altos prédios sujos e empoeirados ele vem
E as nuvens de limalha ele cruza
A industria urra, as máquinas gemem e rangem
Os homens suam com o frio
Seus pés se enegrecem com a gangrena dos tempos
Que ainda a piorar
Ou não
Caspian chega até a linha do trem, que cruza por dentro da cidade e por dentro dos complexos industriais, que aliás faziam tanto barulho que nem se podia ouvir o trem, não havia cancelas no cruzamento. Mas o rapaz como foi treinado para guerrilha dentro da taiga rente à linha ferroviária, sabia quando um trem vinha ou não. Aquela parte da cidade tem grande trânsito de locomotivas, e logo quando ele chega, já se abaixa e toca as barras de ferro da linha. Para verificar se estavam vibrando. Depois disso ele dá meia volta, enfia as mãos dentro dos bolsos e aguarda o desconhecido.
E ali espera tranqüilamente, com os jornais correndo e girando no asfalto.
Com a pesada poeira do ferro e carbono no ar.
Ali espera o sujeito q foi registrado como filho do próprio tio. Decisão de seu pai, visto que queria dar a chance de pelo menos um de seus filhos seguir uma vida normal, sem qualquer vínculo oficial com ele, seus irmãos e suas fichas encharcadas de sangue e furadas pelos estiletes dos nervosos delegados da KGB.
Ali estava,
Sozinho? Quem sabe
Esperando o que? Nem Deus sabe
Mas ele espera. Ele remeche as mãos dentro do capote, ele levanta a gola e respira vapor.
Naquele segundo, naquele momento. Ele sente; Atrás dele, logo no final do alto corredor de desembarque, por trás das vigas de madeira. O som de uma AK engatilhando.
Seu coração bate três vezes, antes dele se mexer, antes disso um homem sai de dentro do prédio com o fuzil.
Ele encara o cano, o cano o encara, e o rosto amarelo e contorcido daquele japonês desgraçado nem é de se comentar. Nem que o tal parece ter gritado “Banzai!” antes de abrir fogo. Eram cinco metros, trinta balas, um pente, um japonês e um coração.
E estoura a madeira nesse ponto. O japa, bem vestido com um sobretudo negro e um cachecol combinando abre fogo no peito de Caspian, que dá uns passos para trás e cai do barranco de cargas; Para ele, o segundo entre o escorregão e o impacto na fofa neve duraram horas.
E ele cai; e ele cai.
E um estrondo parecido com o do fuzil de assalto soa quase q nulo perto do som das fábricas. Um tiro, um japa com um olho à menos, dois corpos no chão e um metro de esguicho de cérebro atrás do amarelo.
Mas o feno não acaba agora, mais quatro japoneses aparecem do outro lado da rua, no melhor estilo “Yakuza”, com direito ao irreverente óculos redondo. E esse povo caminha com violência rumo à Caspian, que não se deu pro vencido, ele se arrasta no sentido da rua, está quase passando por cima dos trilhos. Os japas chegam perto, eis que mais um deles cai por terra em um banho sangue na garganta depois de mais um lindo eco de fuzil, os outros se assustam com isso; Um deles se abaixa atrás de algumas caixas e o outro caminha rumo à vítima que engatinha. Nesse ponto Caspian já está do outro lado dos trilhos, o Japonês para antes de atravessar os trilhos, faz um sorriso maroto bem desgraçado enquanto ergue e engatilha sua arma, os outros dois ficam atrás deles fazendo pose. O outro de tocaia acha que eles são loucos, afinal, tem um atirador escondido derrubando todos eles. Mas ele não importam, parecem ter tanto orgasmo em encarar o coitado que engatinha para não morrer que não percebem o trem em alta velocidade descendo os trilhos. Até por que tava barulhento demais ali para ouvir. Os gangsters do sol nascente caminham para cima do tilho querendo dar um belo tiro na testa pra botar no currículo. Quando os três estão em cima da linha, um deles segura o peito de Caspian e o ergue, aí que a feroz locomotiva passa com violência e cepa tudo que está na frente. Em frações de segundo Caspian cai no chão ao lado do trem que passa com um antebraço japonês preso à gola de seu colete à prova de balas.
Foi tocante, foi feio, foi... desolador. O Resultado da Guerra; Um braço japonês; Três homens batizados pelo Aço. Levados, limpos, purificados; atropelados. E mais númerologia das coisas.
Mas o trem levou.
Depois disso Slovan aparece, pergunta algo sobre onde foi mesmo que o Dimitri se escondeu com a SVD (rifle de precisão) e reclamava da sujeira que ele fez. Ele se abaixa, pega o óculos de um dos amarelos e reclama denovo que tinha avisado pra ele não acertar perto dos olhos por que ele queria mais de um daqueles óculos estilosos. Enquanto Klaus corria para socorrer Caspian que mesmo protegido sofreu com o impacto destruidor da Kalashnnikov.
Foi o que ele disse.
"E a Yakuza apodrece!"
Mas o que aconteceu ali, uma contra emboscada, certamente vai custar caro. Assim está escrito; com sangue.
terça-feira, 28 de abril de 2009
O Esquema
segunda-feira, 27 de abril de 2009
A Máfia
sábado, 25 de abril de 2009
Sujeira
Enquanto os lobos e os ventos selvagens das estepes uivavam do lado de fora. Aquecia dentro de um casebre gelado a ira de um demônio. Ninguém dizia nada, ninguém falava nada, ninguém sequer pensava nada. Estava frio, estava pesado e escuro dentro daquele lugar. Os homens fumavam, tremiam, e se entreolhavam dentro do quarto escuro, onde luz só entrava por pequenas e humildes frestas na madeira do telhado. Nada mais sentia ou respirava dentro daquele lugar, os gemidos e choros foram silenciados, ou então ignorados, não existia mais coração que aguentasse tentar ouvir o que acontecia dentro da outra sala. A sala com o chefe, o chinês e um cortador de batatas.
De tempos e tempos dali, saía alguma fatia do refém dentro de uma sacola de pão. O refém ao menos saía de alguma forma, mas mais ninguém além de seus retalhos colocava o pé pra fora dali dês da madrugada.
Mas aí que surge o som de um motor, um caminhão engata o breque de mão, saem dois homens. A porta se abre com força, um deles fala: Onde está Tolinsk?.
Os guardas apontam mexendo a cabeça para o rumo da porta, o homem entra na fatídica sala e logo em seguida ocorre uma discussão. Era Caspian que acabara de chegar, ele tinha sido enviado por Ulano para falar pessoalmente com ele. Parece que não podiam mais arrancar nada dos chineses, e aquele coitado do refém deveria ser solto, ou não.
Pronto, e a poeira rosa voa depois de Tolinsk desferir tranquilamente uma bala na cabeça do refém durante o bate-boca. Caspian não gostou daquilo, como sempre teve um senso de justiça, não queria matar aquele chinês, algo já decretado por Tolinsk, dês de que o coitado foi capturado.
Mas aquilo não ficou barato. Caspian não aceitava o comando gélido de Tolinsk. Apesar de ter dado certo, ele achava e sabia que aquilo iria se voltar contra eles, como voltou na morte de seu pai. Que morreu à mingua por falta de remédios por que não podiam sair e comprar nada depois que os Karpeyja pactados com os Slovodan corromperam a polícia e colocaram a cidade toda atrás deles. Tudo isso por vingança dos atos violentos e ousados arquitetados por Tolinsk.
Como eu disse, Caspian não aceitava aquilo, afinal Tolinsk era o segundo filho, Ulano o primogênito, por direito tinha que estar no comando. E como Ulano possue um temperamento bem mais benevolente, mas frio, Caspian imaginava a família num lugar melhor que aquele.
A briga dura cerca de alguns minutos, mas depois disso, tudo silencia e Caspian sai de cabeça abaixada e vai embora enquanto Tolinsk jogava o corpo do amarelo na neve e o queimava.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
O Chinês
Figura: Chamas
quarta-feira, 22 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
Boato de Taverna
Moscou, 9 de Agosto de 1991
E a vingança deveria continuar. Até duas semanas depois da morte do núcleo Karpeyja, ecoavam pela cidade o terror da guerra das máfias. Mas a poeira baixou, os irmãos sem pai nunca mais foram vistos depois do massacre no cemitério de Moscou.
Mas depois de mais de um ano desaparecidos eles reaparecem e agora de uma vês por todas, Tolinsk toma o controle da decadente máfia dos Dragunov. Isso era motivo de polêmica por entre os bandidos, vigaristas e vagabundos da cidade, tipo de gente que vem triplicando devido à crise da economia comunista. Nem todos temiam, os céticos diziam que voltariam apenas para morrer. Mas, a organização de Ivan Dragunov, apesar de ameaçada, perseguida e rechaçada em Moscou pelas famílias rivais e pela KGB. Não estava acabada. Ulano e seu pai antes dele, ampliaram uma rede de tráfico de armas e narcóticos por toda a malha ferroviária da Sibéria. Vendiam armas militares para a China e para a Coréia. Graças às conexões de Caspian que serviu no exército e chegou à primeiro tenente no exército soviético. E parece que todos estes negócios foram reestruturados e fortalecidos.
Mas como dizem, é tudo lenda. Será? E todos os bêbados do bar riram.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Chamas
27 de Dezembro de 1989, Cemitério Novodevichi, Moscou
Era um dia qualquer, nevando levemente com uma brisa ártica, era uma hora qualquer, isso para todos. Mas para a família Dragunov, aquilo era um dia marcado na eternidade.
Aquilo, era o sepultamento de “Don” Dragunov, como diziam os italianos. Estava ali, os quatro irmãos, Ulano, Tolinsk, Slovan e Caspian. Nomes que seu pai colocou em honra à alguns velhos e honrados amigos e personagens literários. Mas aquilo não era literatura, não era a poesia que seu pai tanto amava, não era o bom jazz yankee, não era os acordes de Chopin, não era mais um dia de lição com seu velho pai. Era um adeus banhado pela amada brisa das montanhas geladas onde seu pai viveu parte de sua vida, antes de vir para a cidade e iniciar os negócios e seu legado. E Tolinsk, não ia permitir o fim disso.
Não havia muitos presentes, alguns familiares, alguns amigos, parte do corpo de “tenentes” e “soldados” da organização. E logo quando Caspian coloca a velha e boa Thompson (metralhadora americana) de seu pai sobre o caixão. Surge um comboio de carros chegando na ruela dentro do cemitério. Dali sai “Don” Karpeyja e família para prestar seus pêsames.
Quando todos aqueles homens, saíram do carro, Tolinsk olha friamente para Dimitri, que faz um sinal para ele. E aqueles desgraçados dos Karpeyja se aproximavam em um nojento luto falso. Isso latejava na mente dos Dragunov como fogo. “Como podiam aqueles malditos ter a coragem de vi àquele enterro?”.Era costume isso dentro da máfia na Itália e na América...
“Bom dia” – diz gentilmente o culpado pelo enterro
Mas aqui é a RUSSIA
Tolinsk pega a arma de seu pai em cima do caixão, que aliás, estava carregada. E despeja fogo e metal à queima roupa no Karpeyja Pai, em frações de segundo as costas do sujeito estavam destruídas pela saída das balas no corpo. Ninguém esperava isso, pelo menos por parte dos arrogantes Karpeyja. E enquanto jorrava sangue sobre seus olhos, os capangas que vieram junto do comboio vão puxar suas armas, antes de disso Slovan puxa duas pistolas calibre cinqüenta e estoura o peito de um e a cabeça de outro. Klaus se joga no chão e pega uma AK enterrada na neve. Ele se ajoelha e abre fogo contra os capangas adjacentes e o resto dos Drgunov estavam armados. Alguns tentaram correr e se esconder nas arvores e nas criptas, mas antes de conseguirem algo tomaram chumbo nos pés para depois serem executados. Ainda sobraram os dois filhos covardes dos Karpeyja. Eles se enfiaram no carro pai que estava à poucos metros da cova e mal conseguiam ligar o carro de medo. Tolinsk levanta sua Thompson e dá um rajada dentro do carro e diz:
“Blindado é?!”
Slovan dá três tiros na vidraça para arrancá-la. A munição pesada de suas .50 era páreo para essas blindagens. E então ele diz:
“Faça as honras irmão!”
Tolinsk ainda consegue trocar o redondo pente da metralhadora enquanto os dois desolados choram de medo dentro do carro. Muito diferente do que faziam, enquanto estavam protegidos pelo pai. Estufavam o peito e exibiam suas armas e belas mulheres;
Tolinsk chega perto do carro e descarrega bala com tesão com a arma dentro do carro. As balas faziam uma lambança dentro daquele luxuoso carro enquanto os coitados se retorciam e gemiam dentro dele. Os estilhaços de vidro zarpam no ar, cintilam e giram como gelo.O estofamento, o couro, o painel e até a neve atrás do carro estavam vermelhos. Um deles tentou sair pela porta do outro lado, mas cambaleou e se arrastou o quanto pode enquanto tomando balas no corpo todo, por fim ele cai á dois metros do carro e o sangue de todos estava derramado e escorrendo frente ao túmulo de seu pai. Tolinsk volta para junto de seus irmãos, quando passa pelo corpo do Karpeyja pai ainda dá alguns tiros nele. Ele ergue sua arma com o cano “fumando” e pergunta à Dimitri que havia colocado um toca discos rodando ali perto:
Ele responde:
“Isso faz muito sucesso na América, chamam de ‘Heavy Metal’ senhor”
“Você tem que arrumar mais alguns desses!”
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Cartaz (Off)
