Olá =D

Este blog é uma obra literária livre, por enquanto. É um conjunto de contos e crônicas que englobam vários personagens e situações.
Literalmente é numa linguagem até que bem poética (alguns dos textos) outros de reflexão, mas a maioria é de pura e dura ação.

Essa obra foi inspirada nos velhos clássicos do cinema: The Godfather, Scarface e outras influências fora do gênero de crime organizado. Até porque, eu querendo ou não, sempre acabo por escrever coisas como praticamente roteiros mesmo.

Espero que a leitura seja agradável e desculpem pelos erros de gramática. Ainda estou tentando corrigir todos. Mas alguns são figuras de linguagem. 

LEIAM  os POSTS DE BAIXO PARA CIMA para seguir a linha de fatos e assim compreender o enredo. Mas se preferirem fazer uma rápida leitura solo. Fiquem à vontade.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Alvos na Praça

15 de Dezembro de 1989, Praça Vermelha

A neve caía, e o gelo perfurava os pulmões como facas. Eram -11° , a morte assombra os que não se preparam. Assim sabia Tolinsk, não se sabe se ele realmente tem medo de algo, se tiver, não expressa de nenhuma forma. Ali estava ele, no local marcado, á frente dos oficiais da KGB, ele sabia que não poderia deixar nenhum deles vivo depois de ver o seu rosto, ao seu lado estava Vitali o conselheiro da família, grande amigo de seu pai, o Sr. Dragunov, vestindo um casaco pesado e negro, um chapéu coco e pequenos óculos redondos á frente de seu olhar sempre sonolento e estranhamente analítico, Dragunov dizia que seu olhar era mais penetrante que uma espada e ele estava ali, parado, com uma maleta na mão perto de Tolinsk que argumentava com os agentes do governo soviético que eles estavam ali á ordens de Nicola, ele sabia que aquilo não ia dar certo por muito tempo, mas isso era apenas para dar tempo para Dimitri acertar a cabeça de um deles (eram dois) e o outro seria parado por Tolinsk mesmo.
Dimitri estava deitado, dentro do porta-malas meio aberto de um carro á uns 200 metros dali, bem atrás de onde estão os agentes e com apenas o cano da SVD (Rifle Tático) para fora do carro. A mira do rifle está pronta para executar um dos oficiais, só resta Tolinsk dar o sinal para o tiro, ele deveria levar a mão até o queixo, nessa hora o tiro deveria ser feito sem demoras. Em meio a conversa ele dá o sinal ao atirador, Dimitri dispara acertando em cheio um deles, e já aponta seu rifle para o outro, o mesmo sendo semi-automático, ele poderia dar vários tiros com precisão antes de recarregar, Tolinsk pega uma pistola calibre 50 e aponta para o outro para rende-lo. Nesse momento um carro chega até ali derrapando em alta velocidade para pegar Tolinsk, Vitali e o refém, Klaus no volante. Depois da fuga executada, Dimitri pode deixar o rifle no porta malas e ir embora com o carro. Mas quando o agente levanta as mãos se rendendo se ouve outro disparo, e um segundo depois ele cai no chão com um tiro na testa.
“Que diabos é isso?”
Tolinsk não entende nada enquanto vê o corpo, achando que fora Dimitri que efetuou o disparo, mas lá no porta malas do carro o mesmo se assusta com o corpo no chão pensando que Tolinsk havia executado o homem. Mas revirando o corpo: “Perae, não pode ser o Dimitri, o tiro veio do outro lado, se não teria acertado á a nuca do miserável!”, ambos ficam alvoroçados, mas todos gelam quando outro disparo ecoa na praça vazia e Vitali cai por terra em sua morte instantânea.
“Maldição!!”
Ninguém estava entendendo desgraça nenhuma, a única coisa que Tolinsk sabia era que tinha que dar o fora dali antes que ele fosse o próximo á beijar o gelo. Ele coloca o corpo de Vitali de uma vez no banco de trás se joga no carro, manda Klaus pisar fundo e tirar eles daquele inferno. Dimitri vê que bateram e retirada e faz o favor de ir embora também. A polícia é alertada, por muito pouco entram no encalço deles, enquanto os motores roncam e explodem a polícia distrital fica confusa.

No composto da família, uma hora depois, estão todos de luto e nervosos com o que aconteceu. Os legistas da família já analisaram o corpo e descobriram que a bala que matou Vitali é de um rifle de precisão militar. Ou seja, além das suspeitas do que aconteceu já estava concluído. A KGB já suspeitava de que algo iria dar errado, então posicionaram um atirador ali para eliminar os agentes que caíssem em mãos mafiosas. No caso, o atirador aproveitou a oportunidade para abater um dos membros do crime organizado. Mas no fundo, Tolinsk escondia suas suspeitas da existência de um informante entre os Dragunov. Ulano depois de constatar o acontecido, de a KGB matar os agentes para evitar que vazassem informações: “Nossa, esses caras são frios não?”

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