Olá =D

Este blog é uma obra literária livre, por enquanto. É um conjunto de contos e crônicas que englobam vários personagens e situações.
Literalmente é numa linguagem até que bem poética (alguns dos textos) outros de reflexão, mas a maioria é de pura e dura ação.

Essa obra foi inspirada nos velhos clássicos do cinema: The Godfather, Scarface e outras influências fora do gênero de crime organizado. Até porque, eu querendo ou não, sempre acabo por escrever coisas como praticamente roteiros mesmo.

Espero que a leitura seja agradável e desculpem pelos erros de gramática. Ainda estou tentando corrigir todos. Mas alguns são figuras de linguagem. 

LEIAM  os POSTS DE BAIXO PARA CIMA para seguir a linha de fatos e assim compreender o enredo. Mas se preferirem fazer uma rápida leitura solo. Fiquem à vontade.

sábado, 13 de setembro de 2008

O Plano

21 de Dezembro de 1989, Zona Rural de Moscou

Era uma manhã valina que não refletia o sangue que jorrou e esvaiu de pessoas naquele dia, por aquela mesma rua donde aconteceu a explosão e o massacre, caminha um homem, tal para em frente aquilo e observa os escombros e os corpos com tamanho interesse por trás do bloqueio e costas da polícia, que espalhar seus peritos por ali para tentar desvendar o que havia acontecido ali. Segundo o que vazaram da polícia, encontraram muita gente dentro do prédio, mas não conseguiram identificar-las ainda, ou nem vão, o poder da bomba que foi jogada lá dentro não cobriu muito espaço mas tinha um tremenda carga que esfacelou o que havia de vivo lá dentro. Era terrível, o prédio se destruiu, era um cheiro de entulho misturado com o de carne carbonizada. Para se identificar, mesmo que pela arcada dentária, levariam meses para juntar todo o quebra cabeça. Alguns tiveram suas pernas ou dedos jogados dentro dos quintais vizinhos, o que causou um grande terror e polêmica por entre a população, alguns criaram lendas urbanas sobre isso que alguns lembram até hoje no submundo de Moscou.
Enquanto isso, uma mão acende o isqueiro e o leva até um singelo cigarro, o dono do tal fuma junto de alguns homens sentados em algumas caixas dentro de um vagão de trem aberto, eles ali, não dizem nada, apenas esperam o trem ir diminuindo a velocidade e parar. Nisso o cara que fuma, usando apenas um colete de couro para se proteger do frio enquanto neva forte do lado de fora, ele se aproxima, em pé, da beirada da porta grande do vagão que estranhamente está aberto deixando todo o ar frio entrar. O homem, ali de frente à neve jorrando do lado de fora com uma ventania congelante que parece aspirar todos os sentidos onde toca, ele respira fundo e se põe à olhar para o longe do horizonte cinza. O trem dês de já começa a parar, e quando ele entra na estação e fica bem devagar o sujeito já dá um passo pisando na madeira do piso da estação, esse homem, que é Tolinsk, já é abordado por outros homens no qual ele começa à perguntar e dar ordens:
“Então Klaus, alguma notícia do acontecido?”
“Sim chefe, eu fui pessoalmente lá, verifiquei o lugar, Slovan estava certo, eles iam implodir aquilo com certeza”
“Tivemos alguma baixa?”
“Não, eles atacaram no horário previsto, metralharam o pessoal do lado de fora e explodiram o QG com todo mundo dentro”
“Bom, estou esperando um telefonema do Caspian, qualquer coisa me mantenha informado”
Tolinsk entra no escritório dali, aquela seria um estação que pertencia ao falecido Ivan. Agora está sobre controle dos Dragunov para os . Klaus anda um pouco enquanto bebe um trago de vodka quando Dimitri que havia dormido por lá pergunta:

“Hei Klaus, o que aconteceu? Não estou a par das novidades, explique!”

“Olha, o caso é que de alguma forma o Slovan ficou sabendo ou não sei o que ele fez pra deduzir que seriamos atacados mais cedo ou mais tarde no QG Leste lá em Moscou, então ele disse teve a idéia de esvaziar o prédio de coisas realmente importantes e o encheu de mendigos, andarilhos, arquivos falsos e pagou alguns coitados inúteis para ficarem armados lá na frente, tudo isso pra fazer-los acreditar que nos tiraram da jogada destruindo toda nossa papelada e pessoal importante”

“Nossa, e eu nem fiquei sabendo, só mandaram eu sair de lá e vir pra cá”

“Sim, era para o mínimo de pessoas ficarem sabendo, mas agora que já foi feito temos que deixar o pessoal à par, mas temos a suspeita que tem um espião dentro da organização”

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