13 de Dezembro, Subúrbio de Moscou
São onde e cinquenta e oito da noite, um homem empacotado caminha sozinho pelo frio inverno russo, a neve fina cai que quase congela nossas mentes e através das ruelas da baixa cidade ele anda, através da escuridão, calefações e o vapor de sua respiração cansada e apressada à um encontro marcado ali perto. Ele entra em um beco mais obscuro que o coração da máfia. E ali ele encontra alguns homens o esperando em pé no meio do beco. Um destes já adianta a prosa:
“Obrigado por ter vindo senhor...”
“Karpeyja, Vitor Karpeyja”
“Sim, e presumo que quer uma resolução breve e direta não?”
“Sim, estou meio resfriado e não quero piorar”
“De acordo senhor, mas ambos vamos informar-lo da situação, de acordo?
“Sim” – Vitor fica confortável com a situação até agora, mas o homem do beco muda de tom –
“É o seguinte senhor Karpeyja... diga á quem você representa, que nós estamos agora mesmo assumindo o comércio desse lado da cidade”
“Como? Mas isso é impossível , os Karpeyja controlam os narcóticos nesse terreno dês de que você usava fraudas homem! Fique sabendo que essa afronta terá repercussão! Achei que iriam travar um pequeno contrato de proteção, mas querem tomar o que é nosso por direito!”
“Humm”
“Vou ligar agora para meu chefe e contar-lhe sobre tudo isso!”
“Sim, pode ligar! Mas duvido que ele vá atender com a garganta cortada”
“O que?”
“Sim, á essa hora uns rapazes meus já devem ter-lo pego enquanto viajava até sua casa em Leningrado“
“Impossível!”
“Sim, e você só está vivo até agora, por um motivo, ou eu se junte á nós ou morra aqui mesmo”
“Que? Nunca, o senhor Karpeyja está vivo! Isso tudo é um blefe de vocês! Prefiro me matar do que trabalhar com vocês russos imundos!”
“Olha só Vasili! O checheno não gosta de nossa companhia eslava, o que você acha disso?”
O tal Vasili é um homem bem alto e aparentemente forte, ele se aproxima com um soco inglês de Vitor, que agora não passava de um velho arrogante e amedrontado.
“O que acha senhor Karpeyja? Vai se juntar á nossa causa e compartilhar sua valiosa experiência no ramo conosco?”
“Nunca, minha família vai vir me buscar! Conheço você, você é aquele tal de Tolinsk, um gangsterzinho dos Dragunov! Vocês todos vão morrer!”
“Você que sabe”
Não se sabe exatamente o que aconteceu naquele beco naquele dia, no dia seguinte apenas encontraram fatias de carne carbonizada espalhada em todo canto no beco, como aquele beco era os fundos de um açougue acharam que era carne estragada no lixo que os mendigos tentaram assar para comer.
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Há 14 anos
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