Olá =D

Este blog é uma obra literária livre, por enquanto. É um conjunto de contos e crônicas que englobam vários personagens e situações.
Literalmente é numa linguagem até que bem poética (alguns dos textos) outros de reflexão, mas a maioria é de pura e dura ação.

Essa obra foi inspirada nos velhos clássicos do cinema: The Godfather, Scarface e outras influências fora do gênero de crime organizado. Até porque, eu querendo ou não, sempre acabo por escrever coisas como praticamente roteiros mesmo.

Espero que a leitura seja agradável e desculpem pelos erros de gramática. Ainda estou tentando corrigir todos. Mas alguns são figuras de linguagem. 

LEIAM  os POSTS DE BAIXO PARA CIMA para seguir a linha de fatos e assim compreender o enredo. Mas se preferirem fazer uma rápida leitura solo. Fiquem à vontade.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Fogo na Auto-Estrada

23 de Dezembro de 1989, Aeroporto de Moscou

As ferragens do belo jato blindado e particular ardem nas chamas, o carro negro e igualmente protegido de balas se direciona para fora daquele lugar, só mais alguns minutos, O Klaus faz a ligação de um telefone público ali do lado de fora do deserto aeroporto devido ao tempo. Quem atende é Slovan e Klaus já adianta:
“Serviço feito chefe!”
“Perfeito... os rapazes dos lubrificantes já foram?”
“Sim, o caminhão deles saiu assim que nós demos o sinal”
“Entendido, agora, atenção, recebi indícios de que a KGB meteu o nariz nisso aqui, essa linha não é segura! Vão para o lugar marcado o mais rápido possível!”
Nesse momento Klaus nem pode terminar de ouvir o aviso, ao longe ele tinha avistado os malditos oficiais do governo e correu para o carro mandando o motorista, que estava tranqüilo tomando um café, enfiar o pé no acelerador que o plano foi grampeado.
“Vai logo Bastian! Os malditos federais tão chegando porra!”
O motorista joga o café fora e com Klaus se jogando no carro e fechando a porta ainda ele põe o carro em movimento; Ele logo assume posição de fuga acelerando o máximo por uma via diferente da marcada para o retorno casual deles, mas aquilo era a KGB na cola deles, a solução seria despistar-los ou matar-los. Klaus pega no chão do bando de trás a Ak e abre a janela esquerda, ele coloca o mínimo do corpo possível, apenas os braços para segurar a arma aproveitando a visão que o vidro de trás do carro proporcionava para mirar nos carros dos agentes, que eram sedans aparentemente inofensivos, mas envenenados e poderosos.
O motorista não diz uma palavra enquanto Klaus berra e grita enquanto tenta acertar os carros de trás. Quando ele descarrega mais um pente faz uma pausa para recarregar, nesse tempo os federais atiram igualmente com rifles de assalto no carro deles. Mas ambos os carros ali pareciam ser blindados:
Hahahahah! Tentem seus malditos!” – dizia Klaus
Mas sua felicidade nem durou segundos quando os federais estavam dando tiros de ponto cinqüenta no carro deles, o tiro varou como papel o vidro fortemente blindado da traseira do carro, felizmente não acertou ninguém, mas estavam mirando para pegar o motorista quando Klaus grita:
“Abaixa a cabeça Bastian!!!”
“Que?” – Bastian não entende muito bem mas abaixa a cabeça à tempo milimetricamente antes do tiro ser disparado, furando o para brisas bem na frente dele:
Caralho! Que isso Klaus? Esses bastardos tão usando ponto cinqüenta?”
“Sim! E é um rifle com luneta, estou vendo daqui no carro da direita o maldito mirando aqui! Fica esperto aí que eu vou pegar esses desgraçados!”
Klaus abre o teto solar, tira a AK pra fora com a mão e atira atordoando o atirador que entra para dentro da segurança de seu carro, com esse tempo, antes que outro atirador dispare ele coloca a RPK para fora, apoiando ela toda no teto do carro e começa à descarregar chumbo nos carros de trás, os tiros todo ricocheteavam e pipocavam na lataria dos três carros.
“A é, quero ver se eles tem pneus blindados também!”
E ele faz o que ele já deveria ter feito, acabar com os pneus. Ele mira rapidamente e retalha os pneus do carro da frente, o mais próximo, esse derrapa sem controle no gelo e neve na perigosa pista, o carro quase atinge um que está nos fundos, mas seu motorista conseguiu desviar. Klaus começa à atirar nos pneus do outro, mas no mesmo momento aquele sedan rebaixa de uma vez fazendo com que o pára-choque blindado proteja, pelo menos frontalmente, os pneus acabando de novo com a felicidade de Klaus, ele passa para dentro e pede para o motorista ziguezaguear com o carro, o mesmo responde:
“Você é doido, já estamos nos arriscando demais correndo à essa velocidade nessa pista lisa e você quer que eu comece à dançar nessa desgraça de pista?”
Klaus responde e igual tom:
“Você prefere tentar ficar vivo ou tomar um tiro de ponto cinqüenta na nuca?”
Isso convence o motorista, que começa à fazer o que o atirador pediu, assim ficaria mais difícil para os atiradores acertarem tanto Klaus e o motorista com seus rifles anti-blindagem. Logo com o carro em movimento lateral, ele coloca a metralhadora para fora novamente e começa à atirar nos flanco atiradores que já estavam todos para fora tentando mirar no carro. Ele, disparando vários tiros por segundo perfura impiedosamente os atiradores dos outros dois carros que balançam com o tronco para fora dos carros em movimento, Klaus entra para dentro rapidamente, e pega o rifle de assalto:
Bastian! Quantos pentes agente trouxe mesmo?”
“A cara, vai tomar no cu!”
Klaus ri enquanto fica de tocaia para ver o próximo movimento dos carros, que aceleram bastante para ficar lado a lado do carro deles, do carro da frente sai um oficial com um fuzil, de uma vez Klaus tira todo o tronco para fora e o baleia com a AK com violência num movimento vertical de baixo pra cima, o oficial tem agora uma trilha de buracos jorrando sangue de sua cabeça até seu umbigo e é jogado para fora do carro com a violência dos tiros que nem os coletes puderam proteger.
“Morram malditos!”
Klaus ainda para fora do carro percebe que a aproximação do carro da direita vai permitir um ângulo dos pneus, que os pára-choques não vão poder proteger. Ele mira com a coronha no ombro esperando a visão dos pneus quando do carro da esquerda abrem a janela lateral atirando com pistola nele, ele dá uma rajada certeira de uma vez na janela que só se vê a arma de mão caindo para fora do carro, depois ele volta à mirar, quando os pneus do carro da direita estão à mostra ele aperta o gatilho, mas não sai nada.
“Ah Droga! As balas acabaram... - nisso ele passa um pano no rosto e murmura - ... maldito emprego"
Ele entra e se apressa para recarregar e não perder a chance de eliminar outro carro, e com o carro dele quase derrapando na pista perigosamente congelada e sem nenhum tráfego incrivelmente ele se levanta novamente no teto solar e fuzila o pneu esquerdo do carro da direita, se vira para a maldita lata velha comunista da esquerda que se aproxima paralelamente do carro dele e descarrega suas balas restantes nos pneus desse carro.
O carro da direita sai de controle e derrapa violentamente capotando sendo virado de cabeça pra baixo pelo gelo na pista e sai rolando para trás. O outro ainda obtém controle, Klaus apela e começa à disparar com a AK no vidro do carro deles enquanto grita, o vidro é destruído e nem se fala de quem estava nos bancos da frente. Esse carro sai da pista perdendo velocidade. Realizado e satisfeito de estar vivo e intocável Klaus se senta respirando fundo no banco de trás ao lado de seu arsenal, acende um cigarro e diz: “Mais desgraçados despachados pela Dragunov!”
O motorista ainda meio trêmulo e nervoso pela situação que havia passado, podendo ter derrapado e caído do barranco e morrido à mingua no frio, diz: "Nossa Klaus, porque diabos fazemos isso?" Klaus não fala nada , apenas tira a expessão diabólica do rosto.

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