Olá =D

Este blog é uma obra literária livre, por enquanto. É um conjunto de contos e crônicas que englobam vários personagens e situações.
Literalmente é numa linguagem até que bem poética (alguns dos textos) outros de reflexão, mas a maioria é de pura e dura ação.

Essa obra foi inspirada nos velhos clássicos do cinema: The Godfather, Scarface e outras influências fora do gênero de crime organizado. Até porque, eu querendo ou não, sempre acabo por escrever coisas como praticamente roteiros mesmo.

Espero que a leitura seja agradável e desculpem pelos erros de gramática. Ainda estou tentando corrigir todos. Mas alguns são figuras de linguagem. 

LEIAM  os POSTS DE BAIXO PARA CIMA para seguir a linha de fatos e assim compreender o enredo. Mas se preferirem fazer uma rápida leitura solo. Fiquem à vontade.

domingo, 7 de setembro de 2008

Fogos

13 de Dezembro de 1989, Moscou

O relógio marcava vinte e três horas, o garçom serve a Vodka, Klaus pega mais uma carta. “Dimitri! Joga logo essa boceta aí caralho!” “Relaxa aí cara, é preciso estratégia nesse jogo” “Cara, descarta logo essa droga aí!”... “Beleza bele...”
Alguém entra dentro do clube, o cara empacotado no clássico capote-chapéu, ele abre de uma vez a porta deixando tocar aqueles sininhos em cima da porta, os ventos do lado de fora entram com violência para dentro do estabelecimento, mas dá para ouvir o sujeito dizendo aos três rapazes sentados jogando baralho. “Já deu a hora” – Ambos se levantam rapidamente deixando até o baralho e a bebida para trás.
Todos entram num daqueles sedans dos anos setenta. Quando o automóvel arranca o motorista avisa: “Vamos passar no hotel e pegar o Slovan”
Eles andam pouco mais de meia hora e pegam o Slovan, um dos membros mais importantes da Dragunov. Quando ele entra o motorista pergunta sobre o Tolinsk, ele responde que estava ocupado, disse para fazermos o trabalho e irmos direto para o ponto de encontro, além de ele me ter contando alguns detalhes da situação.
Eles se dirigem ás pressas para um estacionamento industrial, eles sobem alguns andares até chegar em um que está quase vazio, nele tem apenas alguns carros, incluindo um carro com umas pessoas dentro dele parado no meio do caminho e um homem parado á uns 10 metros dele que parece esperar, e parece apreensivo . Aquele mustang impetuoso cuidadosamente importado da América para na frente do homem com o motor roncando violentamente. Rapidamente os quatro caras encapotados de preto e marrom saem á encontro do senhor. O motorista fica dentro do carro com ele ligado.
Slovan toma a palavra:
“Como estás Nicola?”
“Bem”
“E trouxe o que pedimos?”
“Aqui está – ele entrega uma maleta para Slovan – e vamos acabar logo com isso que minha mulher e filhos estão ali no carro esperando, tive que vir com eles”
Slovan olha para o carro vendo a família de Nicola dentro do carro:
“Hum, sua família é muito bonita...”
“Errr...” – Nicola fica cada vez mais nervoso e suando frio –
“...e você tem uma bela mulher”
Nicola fica desconfiado e trêmulo, sua espinha gela nesse momento, ele engole a saliva e fala:
“S-Sim, posso ir agora?”
“Que isso que pressa é essa Nicola? Você está entre amigos”
“S-Sabe é que eu tenho q-que ir agora e...”
“Hum temos que conversar, sabe, fiquei sabendo que você andou com uns oficiais da KGB... e que andou falando com eles sobre nossos negócios, sabe?”
“Que? N-nunca vi nenhum agente do governo S-Slovan!”
“Olha só, se você nos contar onde marcou de se encontrar com eles nessa semana, eu vou pensar se deixo você e sua família irem embora”
“Eu Ju-juro, não sei de nada!”
“Que pena que você pensa assim, porque tem uma carga de C4 plantada no seu carro, se você não nos contar onde marcou com os malditos agentes eu explodo sua mulher e filhos!”
“M-Mentira!”
“Sim, e se você nos contar eu te entrego o controle da bomba”
“V-você está blefando!”
“Quer apostar?”
Slovan pega o controle em mãos, ameaça apertar, Nicola olha atentamente suado tentando resistir, mas quando ele está prestes á pressionar o controle:
“Eu desisto eu desisto! Marquei de encontrar com eles no meio da praça vermelha dia 15 ás dezessete horas!”
“Tem certeza?”
“A-absoluta! Vão estar
“Bom, tome aqui seu controle... vá embora”
O cara parece aliviado, ele pega o controle, corre para o carro e vai embora em segundos, descendo as rampas do estacionamento. Slovan caminha até a sacada do estacionamento onde se tem vista da rua e saída do mesmo, Dimitri diz:
“Chefe! É claro que ele mentiu!”
“Não, ele disse a verdade”
“Como sabe?”
“Eu sei, Nicola não é muito esperto e nem tem tutano, por isso nem foi preciso torturá-lo”
“Mas nunca ouve C4 nenhuma, ou ouve?”
“Sim”
“Então porque não a explodiu?”
“Eu gosto de deixarem sentir um pouco que estão livres e á salvo”
Nesse momento ele explode a carga de C4 com o controle verdadeiro quando o carro estava no meio da rua depois de sair do estacionamento. Clareando por segundos toda a rua. Slovan e os rapazes observam o carro em chamas e ele diz:
“Adoro Show de Fogos”

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